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segunda-feira, 30 de setembro de 2013
sábado, 28 de setembro de 2013
Comparativo Antes e Depois - Londrina - PR
Aqui podemos analisar a evolução das cidades, tomada como referencia a cidade de Londrina no estado do Paraná, uns dos principais polos industriais do estado.
Sem Lenço, Sem Documento, Eu Vou!
Assim como antigamente, na censura, podemos ver na charge uma forma mais clara de repressão, assim como retrata a música Alegria de Caetano Veloso.
A Censura no Brasil
Mas foi no regime militar iniciado em 1964 que todas as formas de perseguição foram intensificadas, e ainda contou com novas formas de opressão.
Segundo o ato institucional número cinco, qualquer forma de comunicação deveria ser previamente aprovada por agentes autorizados.
Por conta dessa censura, várias matérias foram publicadas pela meta, muitas vezes contendo no meio de um artigo uma parte inteira em branco, ou publicações de receitas que nunca chegavam ao alimento final, a fim de fazer com que a população desconfiasse mais das mortes ocorridas por fins políticos.
Porém no último governo militar de João Figueiredo, essas opressões foram diminuindo, sendo mais maleáveis, liberando obras a serem publicadas mais facilmente.
Foi quando em 1988, através da Constituição de 88 que a censura foi totalmente extinta do Brasil, foi o fim da tortura e aprovação da liberdade intelectual, de expressão e de imprensa no país, e mostrava em seu artigo quinto a total liberdade de expressão e ideias de cada indivíduo.
Porém até nos dias de hoje é possível acompanhar casos de censura, onde principalmente políticos ameaçam e atacam jornalistas para que não divulguem ou escrevam coisas negativas ou que denunciem eles. Será mesmo que a censura acabou?
"Saio da vida para entrar para a História"
A CARTA TESTAMENTO DE GETÚLIO VARGAS
Sendo uma além de uma forma de análise sobre o tema proposto, este texto pode ser utilizado como complemento em aulas de história, pesquisas escolares, e até mesmo em ser tomado como base para produção de outros artigos onde se aborda o tema da carta testamento de Vargas, ou mesmo sua história de vida e história do Brasil.
INTRODUÇÃO
Em seus últimos meses de vida, Getúlio Vargas sofria grande opressão política por parte da imprensa e militares, a economia do país já não estava muito bem, o que gerou grande descontentamento por parte do povo.
O CONTEUDO DA CARTA
Na carta deixada antes do suicídio, Vargas declarou seus profundos sentimentos ao povo brasileiro, agradecendo ao apoio por todos os anos ao seu lado, o reelegendo e estando ao seu lado em decisões que eram importantes para o país.
O ex-presidente desabafa em certo ponto da carta sobre a opressão que estava sofrendo, tanto em suas decisões quanto nas ações. Os que o perseguiam o iam profundamente contra ele quanto ao assunto das ainda mais melhorias que queria implantar para os trabalhadores, o atacavam por ter criado a Petrobrás e Eletrobrás, onde Vargas dizia que esses opressores não queriam que os trabalhadores fossem livres, justamente pelo motivo da maior parte da luta e trabalho onde ele atuou.
Em um trecho da carta Vargas diz: "Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida", se referindo aos opressores como aves de rapina, ele quer dizer que prefere que o peguem ao invés de continuar sugando e explorando o povo brasileiro.
No último parágrafo da carta, Vargas se denomina um vitorioso pelo seu ato, contradizendo os que acham que ele saiu como o derrotado da história. Diz ainda que ele próprio era escravo do povo brasileiro, e completa dizendo que esse povo que de quem ele era escravo não vai mais ser escravo de ninguém, oferecendo seu apoio em momentos difíceis que possam encontrar pelo caminho.
Ele encerra a carta com a famosa citação "Saio da vida para entrar para a História", fato indiscutível até nos dias de hoje, onde seu suicídio ainda causa muita polêmica e discução.
CONCLUSÃO
Vargas sem dúvidas foi um dos melhores presidentes do Brasil, se dedicou quase que inteiramente aos direitos do trabalhador, e mesmo antes de seu ato extremo lembrou daquele povo que o apoiou, o povo que ele sempre quis ajudar, mostrando e dedicando seu melhor.
Por várias passagens da carta, é possível ver o sentimento que Getúlio possuía pelo Brasil e seu povo. Seu sentimento era profundo, assim como a revolta contra àqueles que o queria fora do poder, os que o oprimiam.
Para muitos Getúlio Vargas foi covarde ao fugir da luta contra os opressores do seu governo, porém para muitos foi um herói, que sacrificou a sua própria vida para a "libertação" do povo brasileiro, o que fica claramente visível na carta.
PARA SABER MAIS
Caso o texto gere grande interesse sobre o assunto é possível obter maiores detalhes no livro "O Suicídio de Getúlio Vargas" de Hélio Silva, que conta detalhes sobre os últimos anos do governo e de sua vida.
A CARTA
"Mais uma vez, as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e novamente se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam, e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes.
Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo. A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios. Quis criar liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás e, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o trabalhador seja livre.
Não querem que o povo seja independente. Assumi o Governo dentro da espiral inflacionária que destruía os valores do trabalho. Os lucros das empresas estrangeiras alcançavam até 500% ao ano. Nas declarações de valores do que importávamos existiam fraudes constatadas de mais de 100 milhões de dólares por ano. Veio a crise do café, valorizou-se o nosso principal produto. Tentamos defender seu preço e a resposta foi uma violenta pressão sobre a nossa economia, a ponto de sermos obrigados a ceder.
Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo, renunciando a mim mesmo, para defender o povo, que agora se queda desamparado. Nada mais vos posso dar, a não ser meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida.
Escolho este meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem, sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado. Quando a fome bater à vossa porta, sentireis em vosso peito a energia para a luta por vós e vossos filhos. Quando vos vilipendiarem, sentireis no pensamento a força para a reação. Meu sacrifício vos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta. Cada gota de meu sangue será uma chama imortal na vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com o perdão.
E aos que pensam que me derrotaram respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo de quem fui escravo não mais será escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue será o preço do seu resgate. Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História."
Guerra de Canudos e Era Vargas
A História do Brasil é marcada por vários períodos de
opressões, sejam elas contra os governos, ou contra o povo.
Na época denominada Guerra de Canudos de 1896 á 1897 não foi
diferente. Ocorrendo no interior da Bahia, a cidadela de Canudos era liderada
pelo peregrino Antonio Conselheiro, vivia ali vários sertanejos e ex-escravos,
enfrentavam ali grandes períodos de seca, terras inférteis e um profundo e
crítico nível de desemprego, era reprimidos pelos grandes fazendeiros que se
juntaram com a igreja para combater o que até hoje permanece como um rumor de
que Canudos se preparava para atacar cidades vizinhas, rumo a capital para
depor o governo republicano da época e reinstalar a monarquia.
Apesar de nunca terem tido prova disso, foi mandado para
Canudos três exércitos de militares que saíram derrotados, o que apavorou a
todos na época, o que acabou forçando o governo de acabar de vez com o local.
Terminando a guerra com mais de vinte mil sertanejos mortos, em torno de cinco
mil militares mortos, degola de vários prisioneiros da guerra, e o incêndio de
todas as casas do arraial.
Já na Era Vargas, que durou quinze anos (1930-1945), foi um
divisor de águas na história do Brasil, pelas várias mudanças que ocorreu no
país.
Logo de cara, criou vários ministérios, e nomeou
interventores de estado, o que tirava a autonomia de vários estados para
Vargas. Contra isso, criou as leis trabalhar e a CLT, a fim de conquistar o
povo, sendo muitas dessas leis mantidas até hoje.
A derrubada da Constituição Brasileira em 1931, foi marcada
pela oposição dos cafeicultores que compunha a casse média brasileira à Vargas,
que mesmo percebendo o erro ao criar os interventores de estado, não houve
tempo de correção, o que deu início a uma revolução armada para a criação de
uma Nova Constituição.
Outros fatos marcantes desse período foram a criação do
governo constitucionalista, a revolta mineira, o Plano Cohen e a derrubada do
governo constitucionalista, a implantação do Estado Novo, e a sua posição na
Segunda Guerra Mundial, onde o Brasil foi ameaçado de invasão caso permanecesse
neutro.
Marcado pelo Golpe Militar em 29 de outubro de 1945, chega
ao fim a Era Vargas, chegando a ser reeleito em 1950 pelo povo, para quem
pudesse fazer ainda mais melhorias ao país.
A República da Espada
Vários fatos marcaram o período de 1889 á 1894, época
conhecida como República da Espada.
Foi considerado o primeiro governo ditatorial do país,
governado durante esse período pelos marechais Deodoro da Fonseca e Floriano
Peixoto, marcado pela restauração á monarquia e repressão aos que eram contra o
imperador Dom Pedro III.
O império de Brasil deixou de ser interessante para os
cafeicultores da época, pois com a abolição da escravidão deixou de ter apoio
dos mesmos. Os mais humildes também não se sentiam mais representados pelo
império, o café era de longe a o principal produto de exportação, apesar de ser
o maior gerador de empregos e movimento da economia interna no país.
No mesmo ano que assumiu o governo, Deodoro da Fonseca
renunciou, por conta de problemas de saúde que vinha enfrentando desde a guerra
do Paraguai, assumindo em seu lugar Floriano Peixoto, entre os principais
acontecimentos do seu governo destaca-se a estatização da moeda, estimulou a
indústria a fim de diminuir o desemprego, abaixando o preço de imóveis e
alimentos. Repreendeu também movimentos monarquistas, entre seus atos a
proibição do Jornal do Brasil, censurado até o fim de seu governo.
As Atitudes no Filme "Carlota Joaquina - A Princesa do Brasil" com os dias de Hoje!
No filme “Carlota Joaquina – A Princesa do Brasil”, por se
tratar de um filme histórico, foi muito criticado apesar de um grande número de
espectadores, dado o fato de que a diretora Carla Camurati levou o filme para
um cenário mais cômico, fazendo uma versão quase que caricata da história de
Carlota Joaquina.
Porém nesse filme, podemos encontrar alguns trechos que nos
remetem aos dias de hoje, mesmo o filme sendo lançado em 1995.
Um ótimo exemplo disso é quando o filme retrata a
distribuição dos títulos de nobreza para uma elite gastadora e corrupta, que
nos remete aos escândalos envolvendo políticos que além de corruptos nomeiam
familiares para cargos dentro do congresso.
Na cena em que chegam ao Rio de Janeiro, então capital da
colônia, pode-se observar um cenário bem próximo do real dos dias de hoje,
muita pobreza, ruas lotadas de gente e o desesperos de que então perderam suas
casas, o pode ter ocasionado o surgimento das primeiras favelas.
Ao decorrer do filme ainda é possível perceber a forte
influencia que Dom João VI sofria dos ingleses, o que hoje retrataria a
influencia que diversos países possuem em nossa economia, importações e exportações,
e até mesmo em avanços tecnológicos e educação.
Outro fato que percebemos ao longo do mesmo, é as manobras
que Dom João fazia para poder manter seu reino em seu controle absoluto, assim
como nos tempos atuais, onde vários políticos tentam de várias formas, algumas
vezes contra a lei, manter seus eleitores fiéis, grande parte deles vendados,
sem saber ao mínimo o que seu político cujo foi merecedor do seu voto está
fazendo de bom.
As Obras de Debret e sua Análise Histórica
Jean-Baptiste Debret,
foi um pintor, desenhista e professor francês, que integrou a Missão Artística
Francesa. Chegou ao Brasil em 1816, onde fundou no Rio de Janeiro a Academia
Imperial de Belas Artes onde lecionou pintura.
De volta a França em
1831, publicou o livro Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, onde retratava
os aspectos do homem, natureza e sociedade brasileira no século XIX.
Uma de suas obras
serviu de serviu como base para definir as formas geométricas e cores da
bandeira republicana do Brasil, adotada em 19 de novembro de 1889.
Na obra O cenário para
o bailado histórico, Debret recebeu a encomenda para pintar o que seria uma
espécie de cenário, um objeto para decorar um local onde o Rei Dom João VI
receberia inúmeras homenagens.
Aqui vemos o rei no
centro da pintura, em uma espécie de pedestal, abaixo três figuras masculinas,
cada uma representando uma das suas Nações Unidas de Portugal, Brasil e
Algarves. Debret usou aqui a mitologia como tema para a obra, rodeou o rei com
várias alegorias mitológicas e com soldados envolvidos por fumaça de nuvens. A
cena se passando sobre as águas faria relação a viagem que o rei fez para
chegar ao Brasil, e louvando as águas que trouxeram a monarquia para as terras
brasileiras, juntamente com a “civilização”.
A pintura hoje se
encontra na Chácara do Céu no Rio de Janeiro, onde estão as demais obras dele
feitas para o Teatro Real.
Neste próximo quadro,
Uma senhora brasileira em seu lar, pintura feita em 1830, Debret retrata um
ambiente doméstico, onde a mãe borda, a filha lê e os escravos parecem
integrados a família, porém ocupados com trabalhos manuais.
Nesta época leitura era
considerado um lazer para os letrados, o que leva a investigar a vida cultural
do Brasil neste déculo.
Debret fazia inúmeras
pinturas mostrando o cotidiano, em uma ramificação da pintura de gênero, ele
utilizava principalmente neste quadro, o gênero de pintura interna, mostrando o
cotidiano de pessoas dentro de suas casas, em diversas partes da casa, sala,
cozinha, quartos e etc.
Seguindo o mesmo gênero
de representação de cotidiano, porém agora em um ambiente externo, Debret
destaca em primeiro plano a brutalidade de como os escravos eram castigados no
Brasil durante o período de escravização de negros trazidos da África. Inteiramente
despido e amarrado, onde era possível apenas gritar, o escravo era açoitado
feitor com uma espécie de vara tirada de alguma árvore. O Feitor de pele branca
e em pé, retratando que ali possuía o poder. Ao fundo da obra pode-se perceber
o que parece ser outra cena de açoite a um segundo escravo amarrado em uma
arvore.
Graças a obras deste
tipo, podemos ter uma visão de como eram tratados e castigados.
Em uma outra obra
seguindo a temática de retratação de interiores de residências, uma das obras
mais difundidas pelos livros didáticos no brasil de Debret foi Um Jantar
Brasileiro.
Vemos na pintura acima
a desigualdade a partir da cor de pele, seguido pela disposição dos personagens
na cena, onde os escravos se encontram servindo os brancos, como é o caso da
mulher negra abanando a senhora branca, e outro aposto para servir os casal
diante de qualquer imprevisto que venha aparecer durante o jantar.
Analisando a partir da
mesa farta que é servida, percebemos a enorme desigualdade social, presente no
século XIX e que se estendeu, infelizmente, até nos dias de hoje no Brasil.
E também, como dito no
início deste texto, a obra que serviu para a composição da bandeira republicana
do Brasil.
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